PERFORMATIVIDADE NO ENSINO BRASILEIRO CONTRAPOSTA PELA DEMOCRACIA VISANDO À EDUCAÇÃO HUMANIZADORA

Rita de Araujo Neves, Juliana Mezomo Cantarelli

Resumo


Trata-se de ensaio teórico a partir dos autores John Dewey (2011; 2010), Hanna Arendt (2011; 2010; 2002), Stephen J. Ball (2005; 2002) e Gert Biesta (2013) visando não só a compreender alguns dos principais conceitos tratados em seus estudos como, principalmente, trazer contribuição às nossas pesquisas na busca de alternativas para pensarmos uma educação humanizadora. Está evidenciado em nosso país um sistema estatal de regulação da educação através de índices de avaliação de performance. Todavia, frisamos que este texto não tem a pretensão de desqualificar todo e qualquer processo de avaliação na educação pública, mas sim destacar a importância de pensarmos criticamente acerca do que se encerra ou está subjacente a esses índices de performance. Pretendemos, portanto, suscitar a discussão quanto ao perigo da performatividade e à perversidade de tal critério, mas não encerrar assunto tão complexo e tortuoso quanto o sistema de avaliações na educação pública, senão, pontualmente, apresentar e discutir esse conceito em Ball (2005; 2002) e sua atual incidência, a fim de buscarmos alternativas para um processo de ensino-aprendizagem humanizador.

Palavras-chave: Performatividade. Ensino Público. Democracia. Educação Humanizadora.


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