ENSINO DE HUMANIDADES E INTERDISCIPLINARIDADE: PERSPECTIVA CRÍTICA PARA SE PENSAR A REFORMA DO ENSINO MÉDIO

Janete Correia Vargas, Marcos Alexandre Alves, Najara Ferrari Pinheiro

Resumo


Este artigo tem por objetivo propor, fundamentado, inicialmente, nas ideias de Rouanet (1998) e de Nussbaum (2015) uma discussão a respeito da revalorização do ensino de humanidades, cujo propósito consiste em promover uma cidadania esclarecida e emancipatória, condição necessária para a preservação da democracia. Discute, em âmbito critico, a proposta de reforma do Ensino Médio e enfatiza alguns aspectos relativos ao ensino de humanidade neste cenário. Defende a necessidade de impulsionar uma formação humana que desperte o pensamento crítico-reflexivo (autônomo) dos estudantes; e que rompa com algumas propostas pedagogias que se mostram ultrapassadas e, sobretudo, que divergem do contexto atual de ensino. Na sequência, amparado, na leitura de Morin (2000/2003), sustenta que a reforma do Ensino Médio, não pode centrar-se apenas em uma mudança programática, mas sim paradigmática (reforma efetiva do pensamento), do contrário o ensino continuará sendo pouco significativo e desestimulante. Além disso, aborda a importância de reconhecer o movimento dialético cultural que perpassa a realidade, a fim de que haja um entrelaçamento de saberes, por meio de uma perspectiva interdisciplinar, que priorize a formação humana integral e capacite os estudantes para o exercício da cidadania democrática.

Palavras-chave: Educação Integral. Ensino Médio. Ensino de Humanidades. Interdisciplinaridade.


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