A ESCOLA COMO TEMPO DE MEDIAÇÃO E CONTINUIDADE: UMA EDUCAÇÃO PARA EXPERIÊNCIAS FORMATIVAS

Giovane Rodrigues Jardim

Resumo


A presente investigação procura delinear a perspectiva da escola como tempo de mediação e continuidade a partir da elaboração filosófica de Theodor Adorno, em oposição ao processo de semiformação da sociedade moderna. Adorno foi um importante pensador da Teoria Crítica da Sociedade, no âmago da Escola de Frankfurt, e sua reflexão sobre a incapacidade humana de fazer experiências formativas situa-se na crítica a sociedade administrada, bem como em seu empenho de evidenciar as possibilidades de uma realidade mais qualitativa para a vida humana. Como imperativo ele insere a premência de uma educação que não possibilite que a barbárie retorne ao mundo humano, tomando como exemplo o Nazismo. Nesse sentido, torna-se fundamental compreender a relação entre educação e estética, bem como entre escola e sociedade. Adorno possibilita refletir sobre a hodierna crise na educação brasileira, e a urgência de uma educação para experiências formativas.

Palavras-chave: Potencialidades Humanas. Semiformação. Experiência Formativa. Educação para a Imaginação.


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