O BRINCAR E SUAS INTERFERÊNCIAS: A ESCOLA E AS TECNOLOGIAS

Rogério Costa Würdig, Eduarda dos Santos Chanças, Vitória da Silveira da Rosa

Resumo


Este texto apresenta resultados parciais do terceiro ano do Projeto de Extensão BRINCANDO NA ESCOLA da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas desenvolvido em três escolas públicas estaduais, localizadas no município de Pelotas/RS, envolvendo 122 crianças dos anos iniciais do ensino fundamental e 18 estudantes do Curso Pedagogia. Objetivamos discutir e compreender os motivos da não valorização do brincar e também compreender as interferências das mídias na produção de cultura lúdica infantil, principalmente na possível substituição das brincadeiras tradicionais pelas brincadeiras com acessórios tecnológicos que modificam e interferem no repertório de brincadeiras. Enquanto o brincar não for compreendido e incorporado como elemento fundamental na vida dos seres humanos, correrá riscos de ficar condicionado aos interesses da gestão escolar, ser negociado como prêmio pelo cumprimento das atividades em sala de aula e ser confundindo e/ou reduzido às raras aulas de Educação Física. As crianças querem brincar pelo simples fato de que traz alegria, felicidade e diversão, sem ter mais ou menos motivos que favoreçam o sucesso escolar. Brincar em todos os momentos, não reduzido à escola, nem limitado ou inexistente, mas fortalecido por essa instituição. Enfim, brincar como um princípio em todas as esferas da vida.

Palavras-chave: Brincar. Escola. Tecnologias.


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