GEORGE BERKELEY: SOBRE A IMORTALIDADE

Jaimir Conte

Resumo


GEORGE BERKELEY: SOBRE A IMORTALIDADE1

 

Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a imortalidade pelo evangelho (Timóteo 1: 10).

 

 

Se o conhecimento da vida eterna pode ou não ser incluído entre as aquisições de alguns filósofos antigos, não vou investigar agora. Seja como for, estou certo de que a doutrina da vida e da imortalidade nunca foi tão atual e universal como desde o advento de nosso abençoado Salvador. Pois embora se admita, o que, porém, é muito difícil de imaginar, que alguns de extraordinária capacidade e aplicação poderiam, pela força da sua razão sozinha, ter obtido um conhecimento demonstrativo desse ponto importante; não obstante os que não tiveram tempo ou condições para fazer uma descoberta tão grande e difícil, que foi sem dúvida a maior parte da humanidade, devem ainda ter permanecido na obscuridade; pois, embora os que vissem mais longe do que os outros homens devessem lhes contar o resultado de seus raciocínios, contudo aquele que não conhecesse as premissas nunca poderia estar certo da conclusão a não ser que seu mestre tivesse o poder de fazer milagres a favor de sua convicção.


1 Este discurso, encontrado entre os manuscritos de Berkeley, foi publicado pela primeira vez em 1871 por Alexander Campbell Fraser, em sua Collected Edition of the Works of Bishop Berkeley with Annotations.(LL pp. 598-604). No final do manuscrito, que atualmente se encontra no Museu Britânico, Berkeley registrou a data de 11 de janeiro de 1707/8. 


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Referências


LUCE, A. A.; JESSOP, T. E. The Works of George Berkeley Bishop of Cloyne. London and Edimburgh: Nelson, 1948, v. 7, 9-15.


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